terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Mulher e a Lua


A palavra “menstruação” vem do latim mens e significa “lua” e “mês”. A primeira forma de medir o tempo foi pelo ciclo menstrual das mulheres. A sincronia entre o ciclo lunar e o menstrual refletia o vínculo entre as mulheres, a Lua e as Deusas da fertilidade. O poder da mulher vem de seu sangue, e por isso ela não deve desprezá-lo, mas considerá-lo sagrado. O sangue menstrual liga a mulher ao poder da Criação.
Com o advento das sociedades patriarcais, o sangue menstrual passou a ser visto como sujo e maligno, o que não deixa de ser irônico, visto que o sangue menstrual é o maior indicativo da fertilidade de uma mulher.
A escritora Mirella Faür diz: “Enquanto que nas sociedades matrifocais as sacerdotisas ofereciam seu sangue menstrual à Deusa e faziam suas profecias durante os estados de extrema sensibilidade psíquica da fase menstrual, a Inquisição atribuía a esse poder oracular a prova da ligação da mulher com o Diabo, punindo e perseguindo as mulheres ‘videntes’. E assim originaram-se os tabus, as proibições, as crendices e as superstições referentes ao sangue menstrual”.
E continua: “Infelizmente, milênios de supremacia e domínio patriarcal despojaram as mulheres de seu poder inato e negaram-lhe até mesmo seu valor como criadoras e nutridoras da própria vida. Reduzidas a meras reprodutoras, fornecedoras de prazer ou de mão-de-obra barata, as mulheres foram consideradas incompetentes, incapazes, desprovidas de qualquer valor e até mesmo de uma alma!”.
“Em vez dos antigos rituais de renovação e purificação (…), a mulher moderna deveria disfarçar, esforçando-se para continuar com suas atribuições cotidianas, perdendo o contato e sintonia com seu corpo e com a energia da Lua. O resultado é a tensão pré-menstrual, as cólicas, o ciclo desordenado, o desconhecimento dos ritos de passagem e dos mistérios da mulher”.
É complicado para as mulheres que moram em grande cidades se adaptar a esse ritmo. Nos afastamos tanto da Natureza que acabamos até mesmo ficando confusas com relação ao nosso corpo. Não deveríamos temer o natural, mas o que nos é imposto artificialmente.
Preocupamo-nos demais com consumismos e modismos e nos esquecemos de nosso poder como mulheres. Devemos retomar os antigos conhecimentos, estudar os antigos mitos lunares e reconhecer o poder mágico de nosso ventre. Desta forma, podemos nos reconectar à essência primordial de nossas vidas naturais.


Ciclo Lunar ou fases da Lua
Márcia Mattos - Astróloga

Entre os povos antigos, o Sol e a Lua eram adorados como deuses, já que eram fontes supremas da energia que fluía para a terra. O período da Lua Nova era sagrado, pois o Deus Sol e a Deusa Lua eram um só. Envolvida pela luz do Sol, a Lua ficava carregada de seu poder vital. Na medida em que a Lua crescia, ela gradualmente refletia e distribuía a luz do Sol para a terra, marcando o período fértil e destinado ao crescimento.
Na fase Cheia, a Lua se tornava igual ao Sol, liberando para a terra a sua força total de transmissão do poder do "astro-rei". Então, como que exausto de tanta atividade, ela começava a minguar. Na terra, a vitalidade decaía, esperando a renovação da fertilidade quando os dois deuses estivessem unidos outra vez.
Para os antigos, os ciclos lunares acabavam por se transformar no calendário celeste. A contagem das luas se tornou o fundamento para nossa idéia atual de mês e a estrutura interna ou as fases da Lua se tornaram um fundamento da nossa idéia atual de semana. Para eles, o tempo era cíclico, estruturado em fases, e cada uma tinha determinada qualidade e características próprias, que tornava algumas atividades apropriadas para algumas fases e impróprias para outras.
As fases da Lua se referem à relação entre o Sol e a Lua do ponto de vista da terra.

A Lua Nova
Inaugura um novo ciclo. É a semente do ciclo lunar que começa. O mapa astrológico levantado para a Lua Nova é a chave das influências de todo mês lunar que se aproxima. Simboliza um novo impulso ou oportunidade para crescimento. No entanto, o ciclo que se inicia não começa de um só golpe. A princípio, sente-se um alívio ou libertação das pressões do mês anterior, mas aquilo que vai ser desenvolvido durante o mês que se adianta emerge gradualmente. Nessa fase, o que se tenta desenvolver ainda não é um fato real, mas apenas uma possibilidade que precisa ser definida e alimentada nas semanas que virão. Além disso, o início do ciclo é sempre cercado de fantasmas e de assuntos inacabados dos ciclos anteriores. O signo do zodíaco onde ocorre a Lua Nova representa qualidades deste novo impulso e, ao mesmo tempo, o antídoto e as soluções para se eliminar os restos deixados pelo ciclo anterior.

A Lua Crescente
Indica um crescimento (começado na Lua Nova) que pode ser impedido ou bloqueado por obstáculos o assuntos não resolvidos no passado. Idealmente, esse seria um período para vencer os obstáculos não resolvidos. É, aliás, o que deve acontecer se quisermos que toda a energia a ser liberada durante a Lua Cheia seja aproveitada. O quarto crescente nos aponta um quadro de necessidade de mudança e remanejamento. Se as dificuldades do passado não ficarem esclarecidas aqui e resolvidas ou se o crescimento for letárgico, então a iluminação oferecida durante este ciclo não será completada. Qualquer padrão que foi estabelecido neste primeiro ciclo, de crescimento ou de dificuldade, continuará a ser desenvolvido durante o resto do ciclo lunar. Aqui, o que quer que esteja sendo desenvolvido em nós ou em nossas vidas sofrerá um teste e precisará ser definido claramente e delineado em uma direção. Isto significa fazer opções entre várias possibilidades e alguns padrões habituais antigos. Há emergência, independência, atividade e comprometimento. Não é hora de fugir.

A Lua Cheia
Culminam a semente e o potencial inaugurado na Lua Nova. Se tiver sido desenvolvida uma atitude positiva de crescimento e as etapas tiverem sido superadas durante o quatro crescente, então a Lua Cheia trará a realização e a satisfação. Caso contrário, pode trazer conflitos, problemas, aparecimento de uma situação de ansiedade e até afetar a saúde física. A Lua Cheia é um transbordamento. Neste período, deve se atingir o ápice daquilo que vinha sendo desenvolvendo nas fases iniciais para melhor ou para pior, para o sucesso ou o fracasso. Se o nosso trabalho anterior tiver sido bem sucedido, então a Lua Cheia iniciará um processo de usar, ampliar, partilhar e assimilar essas experiências. Se, por outro lado, nossos esforços não tenham sido proveitosos (durante a fase crescente) as coisas não irão acontecer do jeito que esperávamos, porque tinham apenas valor temporário. A Lua Cheia pode nos estimular a abandonar essas situações, relacionamento ou coisa que eram incapazes de preencher uma função positiva em nossas vidas e se soubermos deixá-las, estaremos abrindo espaço para um crescimento futuro no próximo ciclo que se aproxima.

Lua Minguante
Se a Lua Crescente nos desafia a crescer para fora e agir de modo a realizar nossas possibilidades, a Lua Minguante nos desafia a crescer para dentro e a mudar. Qualquer coisa que não se harmoniza com este crescimento interno e essa maior compreensão de nossas experiências, deve ser deixado de lado. O momento aqui é ultra favorável a "insights". Questionando posicionamentos antigos, poderemos nos abrir para novas idéias e ideais. A última fase deste ciclo, que antecede imediatamente à Lua Nova, marca um período de transição, o período "semente" entre o ciclo que se encerra e o próximo que se anuncia. Durante este tempo, os resultados do ciclo inteiro podem ser revistos, concentrados e resumidos em sua essência para formarem um fundamento de um ciclo futuro.

Trecho da apostila "A Lua: seus múltiplos significados e atributos", da astróloga Márcia Mattos.

quarta-feira, 31 de março de 2010

A História da Páscoa.


A Páscoa é uma festa de passagem muito antiga, comemorada na Grécia, e entre muitos povos da antiguidade na Europa, festejando a passagem do inverno para a primavera (na época da páscoa no hemisfério norte é final de inverno, começo da primavera).

Entre a cultura Judaica a data é muito importante, pois marca o Êxodo deste povo do Egito por volta de 1250 A.C. O que também está relacionado com a passagem, pois foi quando o povo hebreu passou pelo mar vermelho, liderados por Moisés. Nesta data os Judeus fazem o MATZÁ, (pão sem fermento), para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.


Entre os Cristãos esta data celebra a ressurreição de Jesus, é uma das datas mais importantes entre os Cristãos. Mais uma vez celebrando uma passagem, a de cristo, pois após morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados.


Muitos dos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. A festa tradicional da páscoa associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos (hoje em dia feitos de chocolate).
O coelho foi escolhido, pois é um animal que se reproduz com facilidade, e é um dos animais que primeiro sai das tocas ao final do inverno, representa então o nascimento e esperança de novas vidas, e os ovos são símbolos de vida nova, de vida que está para nascer, é um símbolo do começo, daí sua associação a páscoa.
Acredita-se que esta tradição iniciou-se na china, mas antigamente as pessoas cozinhavam ovos e eles eram pintados e ofertados para comemorar a chegada da primavera, entre os povos da antigüidade a homenagem era a Deusa da Primavera, Ostara, ou Esther que quer dizer páscoa em Inglês.
Os ovos de chocolate que presenteamos hoje em dia começaram a partir do século 18, idéia de confeiteiros franceses.

domingo, 21 de março de 2010

Em resumo o que é MABON?


20/03/2010.
Início de Outono

Em tempos bem antigos o povo se reunia nesta data pra comemorar o Inicio do Outono. Era o segundo festival da colheita, tempo de agradecer aos céus pelos frutos recebidos e se preparar para o inverno que está por vir.
Hoje em dia com toda a modernidade e facilidade de comprar nossos alimentos nos supermercados nos esquecemos de agradecer a Mãe Terra (e os que trabalham nela) pelos benefícios que ela nos proporciona. Esta comemoração era chamada MABON.

Desejo a todos um feliz e abençoado MABON!
Anilaine.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Entenda a Bruxaria!




Atualmente, um número cada vez maior de estudiosos dedica-se às Tradições da Magia e Feitiçaria, não se sabe ao certo quando teria surgido a Bruxaria; contudo há provas instigantes que indicam que pode ter se originado na aurora da humanidade, aproximadamente no final do período paleolítico, quando o Homem de Neandertal cedeu o lugar ao Homo Sapiens.
A bruxaria desde os primórdios, considerada uma religião da natureza é uma crença que antecede o cristianismo, e não se opõe em momento algum aos ensinamentos de Jesus. No entanto tornou-se uma visão lúgubre e ameaçadora no conceito da Igreja Romana na Idade Média, predominando na Europa durante séculos, trazendo para a vida do ser humano grandes conseqüências, como a morte de centenas de milhares de pessoas, o que se transformou numa verdadeira histeria religiosa.
A bruxaria com suas práticas pagãs, folclore e a crença nos poderes da magia é muito arraigada entre os europeus, a mulher representava a base fundamental da fertilidade, o corpo feminino era reverenciado como foco de força divina; doadora da vida. Por isso o Culto a Deusa-Mãe, aos mistérios da procriação e o respeito ao feminino.
No início da Idade Média, quase todas as mulheres podiam ser chamadas de bruxas, já que qualquer mulher sabia mais sobre superstições e encantamentos do que uma centena de homens. Até o século 15, os "Feitiços e Encantamentos" das mulheres foram, virtualmente, o único depositário de prática médica. As mulheres da idade média conheciam o poder das ervas, dos ciclos lunares, dos ventos, das chuvas, estrelas e planetas. Estavam profundamente ligadas por um amor e agradecimento à Terra e todas as manifestações de força e poder que vinha desta. Os pagãos acreditam que a volta da ligação com a natureza é o único caminho para uma vida harmônica e equilibrada, por isso todos os Ritos sagrados da Bruxaria estão centrados na Estação do Ano e fases lunares.
Paracelso disse que as bruxas o tinham ensinado tudo o que sabia sobre cura. Em 1570 o carcereiro do Castelo de Canterbury libertou uma feiticeira condenada, justificando, com a opinião popular, que ela sozinha era melhor para tratar os doentes do que todos os padres e exorcistas. Feiticeiras ou Fadas?
De acordo com explicação de Joseph Campbell: "Não resta dúvida de que nas épocas mais remotas da História do Homem a força mágica e misteriosa da Fêmea era tão maravilhosa quanto o próprio Universo; e isto atribui à mulher um poder prodigioso, poder este que tem sido uma das principais preocupações da parte masculina da população — como quebrá-lo, controlá-lo e usá-lo para seus próprios fins."
As conseqüências dessa ruptura primordial na relação entre homem e mulher viriam a ter um papel nas mitologias de "diversas culturas"; em termos práticos contribuiu para o surgimento de devastadoras turbulências sociais, tal como a Grande Perseguição às Bruxas na Europa Medieval.
Tempos longínquos, mas muito marcantes... e são esses fatos que são relembrados com curiosidade pela humanidade. Tempos de proibição, a mulher deveria casar virgem, e servir ao homem sempre com a disposição que lhe fosse determinada. Era a época onde se deveria agir pela fé, ou seja, justificar toda fé.
Só não sabiam que essa fé chegaria tão longe, ao ponto de matar pessoas, seres humanos, justificando a vontade divina. O que as pessoas deveriam lembrar é da velha
Inquisição, onde vidas foram tomadas, até mesmo sem provar a culpa da vítima. Hoje, o principal fundamento da vida é a razão.
Mas felizmente a humanidade pôde evoluir, ter liberdade, as Antigas Religiões estão ressurgindo lentamente, mas constantes.
Surge o neo-paganismo, uma religião moderna chamada Wicca criada aproximadamente em 1940 pelo grande ocultista Gerald Brousseau Gardner, fundamentada na Alta Magia Cerimonial, na Thelema e no raciocínio segundo a obra 777 de Alesteir Crowley. Ela tomou o nome de uma divindade céltica chamada Cernunnos, representado por um homem com cabeça humana e chifres e pernas de cabra ou cervo, um ser meio homem meio animal, simbolizava o Deus primordial de toda criação, Absoluto. Após isto, Doris Valiente juntamente com Gardner reescreve o Book of Shadows de uma maneira mais paganizada e em seguida introduz o conceito da Deusa-Mãe, criando algo novo na Wicca. Com isso, Cernunnos não era mais absoluto, nem primordial, mas a contraparte da Deusa, que também foi tomado o nome de outra deidade céltica.
Queremos esclarecer para as pessoas que desconhecem, que a Wicca não é Céltica, até mesmo a Wicca dita céltica, não é Antiga Religião Celta, nem representante da cultura e povo Celta. Apesar de conter alguns elementos celtas, a Wicca tem sua origem na Thelema e os ritos fundamentados na Alta Magia Cerimonial.
O povo Celta, ao chegar na Europa, trouxe suas crenças, que ao se misturarem às crenças da população local, deram início a outras práticas.
A religião dos Celtas (existentes em algumas partes do mundo) era e ainda é o Druidismo, uma religião politeísta, e seus ritos eram sempre realizados ao ar livre. Para eles, este contato com a natureza permitia uma maior aproximação com os deuses e divindades. As principais eram: a Grande Deusa Mãe e o Deus Cornífero, chamados de Ceridwen e Cernunos, respectivamente. A Grande Deusa Mãe é a natureza em todas as suas manifestações, a fecundação e a criação, mãe do Deus Cornífero que representa a fertilização.
Os druidas cultuavam agricultura, a cura com ervas e a caça. Realizavam festas ritualísticas em homenagem às divindades, e iniciavam as pessoas na arte da Magia que era ensinada oralmente. Apesar da classe sacerdotal ser dividida entre homens e mulheres, a sociedade era matriarcal. As druidesas eram divididas em classes: a primeira vivia enclausurada. As outras classes podiam se casar e participavam de rituais sagrados.
O tempo foi passando e os deuses ficaram apenas na história representados por estátuas encontradas em diversas partes do mundo, como a do Deus Cornífero achada na Suécia. Agora com a chegada do século XXI, todos estes conceitos estão retornando e ressurge em todo mundo as crenças e o poder da magia dos antigos celtas. A bruxaria é a antiga religião dos povos da Europa, que após quase 2000 anos de exclusão e desaparecimento vem ressurgindo.
Segundo pesquisadores, todos os tipos de bruxaria são derivados do Xamanismo primitivo. "Os rituais de bruxaria tem a sua origem perdida no tempo, desde os Tempos Celtas, diga-se de passagem, Belos Tempos, onde a natureza era o princípio de tudo, onde a fé era profunda, onde a mente humana tinha um poder incalculável, pois o ser humano sabia como fazer bom uso do que lhe era proporcionado."
Paz e Luz!
Mistérios Antigos



Fonte:www.misteriosantigos.com

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

No ano do TIGRE !!!!!





Verdadeira emergência ecológica:


Só restam 3.200 tigres silvestres no planeta!
[04-01-2010]
Os esforços para salvar os tigres da extinção serão intensificados neste ano após o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) colocar o animal na parte superior de sua lista das espécies mais ameaçadas. Os conservacionistas dizem que só restam 3.200 tigres no mundo. O futuro da espécie continua ameaçado pelos caçadores furtivos, a destruição de seu habitat e a mudança climática.
A população mundial de tigres reduziu-se em um 95% no último século. O WWF disse que tem a intenção de intensificar a pressão para salvar a Panthera tigris, classificando-a como a de maior risco em sua lista dos 10 animais que se encontram em maior perigo de extinção. Neste ano espera-se que tenha um notável incremento nas patrulhas florestais e um árduo trabalho com os políticos para ver se estes finalmente se envolvem nos esforços para erradicar a caça furtiva, o comércio ilegal de peles e outras partes do corpo do tigre.

O WWF também tem como objetivo trabalhar com os governos para fomentar um gerenciamento florestal mais responsável, a qual deverá incluír a indenização daqueles agricultores cujos animais morrem como presas dos tigres para evitar que estes sejam perseguidos como conseqüência.Diane Walkington, diretora do Programa de Espécies da WWF no Reino Unido, disse:- "Este ano foi designado como Ano Internacional da Diversidade Biológica das Nações Unidas e por isso criamos uma lista dos 10 animais em perigo crítico de extinção que cremos requerem um acompanhamento especial nos próximos 12 meses. Este ano também será o ano chinês do Tigre, e assim o colocamos na parte superior de nossa lista. Terá especial importância icônica".

- "Por suposto, há milhares de outras espécies que se encontram em perigo de extinção na lista. No entanto, a seleção de uma criatura como o tigre é especialmente importante. Para salvá-lo, temos que salvar seu habitat - que é também o lar de muitas outras espécies ameaçadas. De modo que se fizermos as coisas da forma acertada, poderemos salvar ao tigre e muitas outras espécies ao mesmo tempo".

Na lista do WWF de animais em perigo de extinção encontram-se o Atum de aleta azul do Pacífico, cuja população foi devastada pela pesca predadora, e as tartarugas laúd que acabam mortas pelos navios de pesca. O urso polar, cujo habitat está derretendo devido à mudança climática, também se encontra entre os 10 primeiros, assim como o gorila da montanha, cuja população é de somente 720 exemplares em estado silvestre devido à caça furtiva e à desflorestameto.

A população de tigres reduziu-se devido a uma combinação de atividades por parte dos seres humanos. A demanda de suas peles, ainda consideradas como artigos de luxo em alguns países, segue sendo um negócio muito lucrativo para os caçadores furtivos. A ameaça se agrava ainda mais pela crescente demanda e mercado das partes de seu corpo, já que em algumas culturas, consideram que estas tenham propriedades medicinais e afrodisíacas.

Os caçadores furtivos também aniquilam muitas espécies que são presas dos tigres, a diminuição do fornecimento de alimentos naturais, obriga os tigres a atacar o gado dos agricultores. Ao mesmo tempo, a destruição dos bosques em busca de madeira, a agricultura e a construção de estradas, obrigam os tigres a viver em zonas menores, onde são cada vez mais vulneráveis. A mudança climática também propõe uma ameaça cada vez maior - 70% do habitat remanente do tigre de Bengala no bosque de manglar de Sundarbans na Índia, pode sumir dentro dos próximos 50 anos devido ao nível do mar.

Três de nove sub-espécies conhecidas já se perderam para sempre: O tigre de Bali, o tigre do Mar Cáspio e o tigre de Java - enquanto, não se tem uma localização confiável de exemplares de uma quarta sub-espécie por mais de 25 anos: o tigre do sul da China. No mundo só restam o tigre de Bengala, o tigre de Amur, o tigre indo-chinês, o tigre malaio e o tigre de Sumatra, seus números estão reduzidos a algumas poucas centenas de cada espécie, salvo o de Bengala e o da Indochina.
Fonte: www.
telegraph.co.uk

domingo, 21 de fevereiro de 2010